domingo, 27 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
CÁGADOS - de água doce.
JABUTI - Terrestre
TARTARUGA - De água salgada
Poucas espécies de Tartarugas são carnívoras. A maioria é onívora, ou seja, se alimenta de plantas e animais, aquáticos ou terrestres. No casco desses animais existem placas dérmicas (aqueles quadradinhos que enfeitam os cascos) e, para saber a idade desses animais, é só pedir a um especialista que poderá descobrir contando as linhas de crescimentos dessas placas.
As Tartarugas são animais migratórios, não tem casa fixa, são conhecidas como viajantes do mar. Quando está na época de sua reprodução, ela retorna à praia em que nasceu. Ela coloca seus ovos escondidos em buracos dentro da areia desta praia.
No litoral brasileiro, o período de desova (quando colocam os ovos) é de dezembro a junho. Estima-se que para cada 1000 Tartarugas nascidas, apenas 1 ou 2 chegam a idade adulta. Elas levam 30 anos para se tornarem adultas e podem pesar de 65 (a mais leve) a 750 quilos (a maior).
JABUTI - Terrestre
TARTARUGA - De água salgada
Poucas espécies de Tartarugas são carnívoras. A maioria é onívora, ou seja, se alimenta de plantas e animais, aquáticos ou terrestres. No casco desses animais existem placas dérmicas (aqueles quadradinhos que enfeitam os cascos) e, para saber a idade desses animais, é só pedir a um especialista que poderá descobrir contando as linhas de crescimentos dessas placas.
As Tartarugas são animais migratórios, não tem casa fixa, são conhecidas como viajantes do mar. Quando está na época de sua reprodução, ela retorna à praia em que nasceu. Ela coloca seus ovos escondidos em buracos dentro da areia desta praia.
No litoral brasileiro, o período de desova (quando colocam os ovos) é de dezembro a junho. Estima-se que para cada 1000 Tartarugas nascidas, apenas 1 ou 2 chegam a idade adulta. Elas levam 30 anos para se tornarem adultas e podem pesar de 65 (a mais leve) a 750 quilos (a maior).
Oliva
Nome Científico: Lepidochelys olivacea
Nomes comuns: oliva
Status internacional: vulnerável (classificação da IUCN)
Status no Brasil: em perigo (lista de espécies ameaçadas do MMA)
Distribuição: mares tropicais e sub-tropicais, oceanos Pacífico e Índico; no Atlântico ocorre na América do Sul e na costa oeste da África
Habitat: principalmente águas rasas, mas também em mar aberto
Tamanho: podem atingir até 82cm de comprimento curvilíneo de carapaça
Peso: no Brasil já foram registradas tartarugas com quase 60kg. Entretanto, é mais comum pesarem até 40kg
Casco (carapaça): seis ou mais pares de placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos)
Cabeça: pequena, com mandíbulas poderosas que a ajudam na alimentação
Nadadeiras: dianteiras e traseiras com uma ou duas unhas visíveis, podendo ocorrer uma garra extra nas nadadeiras anteriores
Dieta: é uma espécie carnívora. Alimenta-se de salpas, peixes, moluscos, crustáceos, briozoários, tunicados, águas-vivas, ovos de peixe e eventualmente algas
Estimativa mundial da população: 800 mil fêmeas em idade reprodutiva
Curiosidades: litoral de Sergipe e norte da Bahia, além de poucas desovas sul de Alagoas
De pente, verdadeira ou legítima
Nome Científico: Eretmochelys imbricata
Nomes comuns: de pente, verdadeira ou legítima
Status internacional: criticamente em perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: em perigo (lista de espécies ameaçadas do MMA)
Distribuição: é considerada a mais tropical de todas as tartarugas marinhas e está distribuída entre mares tropicais e por vezes sub-tropicais dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico
Habitat: prefere recifes de corais e águas costeiras rasas. Pode ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas
Tamanho: até 114 cm de comprimento curvilíneo de carapaça no Brasil
Peso: podem pesar até 127kg
Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor marrom e amarelada, que se imbricam como telhas e dois pares de escamas pré-frontais
Cabeça: relativamente pequena e alongada. A boca se assemelha ao bico de um falcão e não é serrilhada. Dois pares de escamas pré-frontais
Nadadeiras: anteriores (dianteiras) e posteriores (traseiras) com duas unhas (garras)
Dieta: esponjas, anêmonas, lulas e camarões; a cabeça e o bico estreitos permitem buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais
Estimativa mundial da população: 34 mil fêmeas em idade reprodutiva
Curiosidades: litoral norte da Bahia e sul do Rio Grande do Norte
De couro ou gigante
Nome Científico: Dermochelys coriacea
Nome Científico: Dermochelys coriacea
Nomes comuns: de couro ou gigante
Status internacional: criticamente em perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: criticamente em Perigo (lista de espécies ameaçadas do MMA)
Distribuição: todos os oceanos tropicais e temperados do mundo
Habitat: principalmente o alto mar, sendo eventualmente encontrada em baías e estuários
Tamanho: no Brasil já foram registrados indivíduos com até 182cm de comprimento curvilíneo de carapaça. A maior tartaruga de couro encontrada no mundo tinha 2,56m de comprimento de carapaça
Peso: chega a pesar até 700kg. A mais pesada encontrada no mundo tinha 916kg
Casco (carapaça): composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de pequenas placas ósseas, formando sete quilhas ao longo do comprimento, daí o nome popular, de couro. Apenas os filhotes apresentam placa
Cabeça: falta
Nadadeiras: falta
Dieta: baseia-se principalmente em águas-vivas, salpas, medusas e outros organismos gelatinosos, em geral obtidos entre a coluna d’água e grandes profundidades
Estimativa mundial da população: 34 mil fêmeas em idade reprodutiva
Curiosidades: litoral norte do Espírito Santo
Cabeçuda ou Mestiça
Nome Científico: Caretta caretta
Nomes comuns: Cabeçuda ou Mestiça
Status internacional: em perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: em perigo (lista de espécies ameaçadas do MMA)
Distribuição: ocorre nos mares tropicais e subtropicais de todo mundo e também em águas temperadas
Habitat: variável ao longo do ciclo de vida. Os filhotes e juvenis vivem em alto-mar; os adultos em áreas de alimentação situadas a profundidades entre 25 e 50m; sub-adultos têm sido capturados incidentalmente
Tamanho: até 136 cm de comprimento curvilíneo de carapaça no Brasil
Peso: o maior peso registrado no mundo foi de 227kg. Entretanto, é mais comum encontrar indivíduos com 100 a 180kg
Casco (carapaça): carapaça óssea, com cinco pares de placas laterais (o que a diferencia das demais espécies), de coloração marrom-amarelado
Cabeça: possui uma cabeça grande e uma mandíbula extremamente forte, com dois pares de placas pré-frontais e três pares de placas pós-orbitais
Nadadeiras: anteriores/dianteiras curtas e grossas e com duas unhas; as posteriores/traseiras possuem duas a três unhas
Dieta: são carnívoras, alimentando-se de caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados com ajuda dos músculos poderosos da mandíbula
Estimativa mundial da população: 60 mil fêmeas em idade reprodutiva
Curiosidades: Desova no litoral dos Estados do Espírito Santo e Bahia. Desovam também no litoral norte do Rio de Janeiro e no litoral de Sergipe
Aruanã ou verde.
Nome Científico: Chelonia mydas
Nomes comuns: aruanã ou verde
Status internacional: em perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Vulnerável (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: ocorre nos mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor das ilhas, sendo frequente a ocorrência de juvenis em águas temperadas
Habitat: habitualmente em águas costeiras com muita vegetação (áreas de forrageio), ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo raramente avistadas em alto-mar
Tamanho: até 143cm de comprimento curvilíneo de carapaça
Peso: geralmente até 200kg. O maior registro no mundo foi de 395kg
Casco (carapaça): quatro pares de placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro; marrom quando juvenis
Cabeça: pequena, com um único par de escamas pré-frontais e uma mandíbula serrilhada que facilita a alimentação
Nadadeiras: anteriores (dianteiras) e posteriores (traseiras) com uma unha visível
Dieta: varia consideravelmente durante o ciclo de vida: enquanto filhote é uma espécie onívora com tendências à carnivoria, tornando-se basicamente herbívora a partir dos 25/35cm de casco. Alimentam-se basic
Estimativa mundial da população: 203 mil fêmeas em idade reprodutiva
Curiosidades: ilhas oceânicas de Trindade/ES, Fernando de Noronha/PE e Atol das Rocas/RN
Conhecidos pela grande capacidade migratória, com um ciclo de vida de longa duração, as tartarugas ainda são um mistério para pesquisadores do mundo inteiro.
Nas áreas de desova, 1.100 km de praias são monitorados todas as noites durante os meses de Setembro a Março, no litoral, e de Janeiro a Junho, nas ilhas oceânicas, por pescadores contratados pelo TAMAR, chamados tartarugueiros, estagiários e executores das bases. São feitas marcação e biometria das fêmeas, contagem de ninhos e ovos. A cada temporada, são protegidos cerca de quatorze mil ninhos e 650 mil filhotes.
Nas áreas de alimentação, o monitoramento é quase todo realizado no mar, muitas vezes junto às atividades pesqueiras. Os pescadores são orientados a salvar as tartarugas que ficam...
Nas áreas de desova, 1.100 km de praias são monitorados todas as noites durante os meses de Setembro a Março, no litoral, e de Janeiro a Junho, nas ilhas oceânicas, por pescadores contratados pelo TAMAR, chamados tartarugueiros, estagiários e executores das bases. São feitas marcação e biometria das fêmeas, contagem de ninhos e ovos. A cada temporada, são protegidos cerca de quatorze mil ninhos e 650 mil filhotes.
Nas áreas de alimentação, o monitoramento é quase todo realizado no mar, muitas vezes junto às atividades pesqueiras. Os pescadores são orientados a salvar as tartarugas que ficam...
Classificação.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Nesta Classe estão inseridas serpentes, lagartos, tuataras, crocodilos e tartarugas. A temperatura corporal dos répteis varia de acordo com o ambiente. Todos possuem coluna vertebral, pele coberta por escamas e respiração pulmonar. A maioria possui coração com três cavidades e colocam ovos.
Ordem: Testudines
Nesta Ordem estão incluídas todas as tartarugas (marinhas, terrestres e de água doce), sendo dividida em três subordens: Pleurodira (tartarugas com retração lateral do pescoço para dentro do casco); Cryptodira (tartarugas com a retração da cabeça, escondendo o pescoço dentro do casco, acompanhando a linha da coluna vertebral; Amphichelydia (todas as espécies extintas).
Subordem: Cryptodira
Nesta estão inclusos jabutis, tartarugas de água doce e tartarugas marinhas.
Família: Cheloniidae e Dermochelyidae
As tartarugas marinhas podem pertencer a duas famílias: Cheloniidae e Dermochelyidae. A família Cheloniidae inclui seis espécies de tartarugas marinhas, com carapaça coberta por placas. A família Dermochelyidae inclui somente a tartaruga de couro que, em vez de uma carapaça coberta por placas, possui pele semelhante a couro.
Quelônios.
Quelônios ou testudines são nomes que agrupam todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. A origem desses animais não é bem conhecida, embora se saiba que tenham surgido há cerca de 220 milhões de anos, quando o planeta possuía um único super-continente chamado Pangea. Existem atualmente 13 famílias de quelônios, com 75 gêneros e 260 espécies – destes, há apenas seis gêneros com sete espécies marinhas.
São facilmente reconhecíveis por causa de sua inconfundível carapaça (casco), formada pela fusão de sua coluna vertebral achatada com as costelas. Unida ao plastrão (parte ventral do casco), a carapaça forma uma caixa óssea rígida, revestida por placas de queratina, que serve de proteção contra os predadores.
São répteis e derivaram de ancestrais terrestres. Mesmo podendo se aventurar por longos períodos no ambiente aquático respiram por pulmões e necessitam sair da água para completar seu ciclo reprodutivo, colocando seus ovos no ambiente terrestre.
Ao contrário dos répteis terrestres, que mantinham a região ventral protegida pelo contato com o solo, a seleção natural favoreceu o desenvolvimento do plastrão, em um primeiro momento, e posteriormente da carapaça, como um escudo protetor contra o ataque de predadores.
A forma dos quelônios não mudou muito no processo evolutivo. As mudanças mais significativas ao longo de milhões de anos foram a perda dos dentes (substituídos por um bico), a capacidade de retração da cabeça e membros para dentro da carapaça e a adaptação dos membros conforme o tipo de ambiente.
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